A movimentação na indústria de shopping centers brasileira continua a todo vapor. Por enquanto, dizem empresários do setor, o mercado ainda não foi contaminado pelas incertezas causadas pela crise das hipotecas nos EUA. "A indústria brasileira de shoppings tem uma grande vantagem para os estrangeiros: ela é madura. Mas, como sempre, tudo é uma questão de preço. Se o Brasil ficar caro demais, os investidores deixarão de vir", diz Marcelo Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e principal executivo da Ancar, empresa nacional de shoppings que associou-se em 2006 ao fundo canadense Ivanhoe Cambridge.
Além das aquisições, muitos grupos estão construindo novos complexos comerciais. De acordo com a Abrasce, 12 shoppings foram construídos em 2007 e outros 23 empreendimentos devem sair das pranchetas no biênio 2008/09. Além disso, metade dos 358 shoppings existentes está em expansão.
De acordo com um executivo da CB Richard Ellis (BCBRE), que presta consultoria imobiliária, a empresa continuou recebendo vários pedidos de avaliação de shoppings nos últimos dois meses. Até 2006, a CBRE costumava fazer entre 15 a 20 avaliações por ano. Só neste ano, foram realizadas cerca de 60.
A saída dos fundos de pensão, como a Previ ou a Petros, que acaba de vender sua participação no complexo Market Place para o Grupo Iguatemi, contribuiu para aquecer as aquisições. A expectativa é de que os fundos, que ainda têm ativos para vender, continuarão alimentando o mercado, não só de shoppings mas também de imóveis comerciais.
Segundo uma fonte que está assessorando a venda de três grandes imóveis em Porto Alegre e São Paulo, 35 candidatos interessaram-se pelo pacote, que está avaliado em torno de R$ 100 milhões. Se somadas todas as ofertas apresentadas, a quantia supera R$ 3 bilhões. "Todo este dinheiro está em circulação no mercado, em busca de investimento", afirma o executivo.
Os preços, em contrapartida, não param de subir. Os investidores pediam há dois anos uma taxa de desconto (os juros utilizados para calcular o valor dos empreendimentos) de 15% ou 13%. Hoje, essa taxa já está em 10%.
Mas o mercado continua comprador. Além dos players que já entraram, é esperado que novos investidores cheguem ao país, como a chilena Cencosud. Desde que a empresa comprou a rede de supermercados GBarbosa, a segunda maior na região Nordeste, há uma grande expectativa de que o grupo ingresse também em outros segmentos, como shopping e varejo de material de construção. A Cencosud atua nesses mercados no Chile, Argentina e Colômbia.
Uma das maiores empresas de shopping dos Estados Unidos, a Kimco, está colocando um pé no Brasil por meio de uma parceria com o grupo imobiliário brasileiro Lindencorp, que associou-se em 2006 ao PDG Realty, fundo de investimento controlado pelos ex-sócios do banco Pactual. Nos EUA, a Kimco constrói shoppings de vizinhança e tem uma forte aliança com a varejista Wal-Mart, com quem também atua em conjunto no México. No Brasil, a Kimco já entrou em contato com a filial do Wal-Mart, que é líder nas regiões Nordeste e Sul. No entanto, não há ainda nenhum projeto concreto entre as duas empresas no país.
BR MALLS PARTICIPACOES S.A., adquiriu nesta data, atraves de uma de suas controladas, 100% da quotas da SPE Classic, empresa que detem as seguintes participacoes:
iii)5,0% do empreendimento denominado Shopping Center Sao Luis
O Shopping Center Iguatemi Belem situa-se na Capital do Estado do Para e possui 18.365 m2 de ABL, 209 lojas e 1.000 vagas de estacionamento. Com a aquisicao acima mencionada, a BR MALLS passara a deter, em Area Bruta Locavel (ABL), 13,3% do Shopping Center Iguatemi Belem.
O Shopping Metro Tatuape esta localizado na capital paulista, conectado a Estacao Tatuape do Metro. O shopping possui 33.409 m de ABL, com fluxo mensal de 1,5 milhao de pessoas.
O Shopping Center Sao Luis situa-se em Sao Luis, Maranhao, e possui 34.000 m de ABL, com 115 lojas. Apos a mencionada aquisicao, a BR MALLS ampliou o ABL Proprio de 369,7 mil m2 para 372,6 mil m2, com participacoes em 30 shoppings centers (sendo um em construcao), e aumentou seu ABL Total para 894,3 mil m2.
Já estou cansando vocês com esse assunto de gaps, mas de novo dois "buracos" foram abertos, e tenho que comentar, para falar do porque da existência dos "flippers" pois eles só cumprem o seu papel de fechar esses gaps, se é que tem tanto poder assim, pois só sai uma merreca para eles.
Ação da Bovespa Holding saiu de R$ 23,00, no teto das estimativas e abriu no dia seguinte a R$ 32,00 (alta de 39%), o mesmo aconteceu com a BMEF3 da BMF (Bolsa de Mercadorias Futuros) agora, que saiu de R$ 20,00 e abriu a R$ 25,00 (alta de 25%) como mostram os gráficos deste "post", vão voltar nos preços de lançamento. É esperar para ver.
Então para que entrar em IPOs, se o preço vai voltar?? Só mesmo para pegar esse "pulo do gato" e por não pagar corretagem.
PS: Me perguntaram que eu acho da BRML3, acho que fica nisso aí, quietinha, pois está no que chamo de "teia de aranha", apesar de ter pontos de compra e venda definidos, mas numa faixa curta, não dá jogo. Continuemos observando... Fora!
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Informar, estudar e analisar o mercado de empresas de shopping centerslistadas ou não em Bolsa de Valores, e inclusive sobre os próprios shopping centers e afins, falando também de Bolsa e mercados em geral.
Eu estudo e analiso todas as ações e mercados, mas estou me dedicando também a este setor, que já conhecia antes dele entrar na Bolsa. Antes desprezado, o Brasil entrou no circuito das grandes operadoras mundiais de shopping centers.
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Sergio Luiz Valle
Sou economista e estrategista, trabalhei no IBMEC, SHELL e Bancos. Consultoria financeira em Bolsa.
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Em países com baixas taxas de juros, aplicadores não esperam acumular riqueza e patrimônio através da renda fixa.
O Mercado de Ações oferece aos investidores a possibilidade destes participarem do crescimento das empresas, de forma transparente e de baixo custo.
A longa convivência dos brasileiros com elevadas taxas de juros levou a um baixo conhecimento do mercado de ações e a uma quase nula convivência com o risco e as perdas.
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