sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Projeto estrutural das obras de expansão do Shopping Tijuca


http://www.clubedeengenharia.org.br/07mar_shopping_tijuca.html

Divisões Técnicas promovem palestra sobre projeto estrutural das obras de expansão do Shopping Tijuca

A Divisão Técnica de Construção (DCO), com o apoio das divisões técnicas de Estruturas (DES), Geotecnia (DTG) e Urbanismo e Planejamento Regional (DUR), promoveu, no dia 30 de janeiro, palestra sobre as obras de expansão do Shopping Tijuca. A palestra foi proferida pelo conselheiro do Clube de Engenharia Bruno Contarini, consultor da adaptação estrutural, e teve a participação do engenheiro Luiz Paulo Franco de Sá, da administração do Shopping.
O diretor de Atividades Técnicas do Clube, Marcio Paes Leme, disse que o evento é oportuno num momento em que "a engenharia nacional está um pouco maculada pelo que aconteceu na cidade de São Paulo".

– A realização desta obra prova a capacidade da engenharia nacional. Demonstra a responsabilidade de se fazer uma obra dessa natureza, com características bastante peculiares como a proximidade de um dos rios importantes da cidade – disse.

Luiz Paulo Franco de Sá afirmou que o objetivo das obras era criar espaços para a instalação de novas lojas âncoras, cinemas e estacionamento. Ele revelou que a Zona Norte da Cidade e o bairro da Tijuca em especial perderam nos últimos anos dezoito cinemas, que foram transformados em templos ou lojas de varejo.

– O desafio era fazer uma expansão vertical num prédio que ocupava cem por cento da área do terreno, com o shopping funcionando, ou seja, a cirurgia era séria e o paciente tinha que ficar acordado – comparou.

O chefe da DCO, Antero Parahyba, lembrou que a idéia da palestra nasceu de uma visita de engenheiros do Clube às obras de expansão do Shopping Tijuca, no dia 11 de dezembro. "Não é uma situação inédita em termos de engenharia, mas também não é algo que se veja no dia-a-dia. Por isso, vale ser visto", disse.

DOIS ANOS DE ESTUDOS
O engenheiro Bruno Contarini revelou que foram feitos dois anos de estudos antes do início das obras. Os estudos sempre levaram em conta o binômio segurança e facilidade logística, em razão de o empreendimento encontrar-se em pleno funcionamento durante todo o prazo da obra. A execução do subsolo envolveu a escavação, a montagem de uma estrutura metálica de sustentação da laje do térreo, a execução de novas estacas de reforço das fundações originais no processo denominado "Hollow Auger", inédito no Rio de Janeiro até então, e a transformação das estacas tipo Franki em pilares do novo pavimento criado.

A fundação original em estacas Franki ficou aparente enquanto o subsolo era escavado. A escavação, objetivando garantir a segurança das fundações originais, foi executada em duas etapas. A primeira etapa, com profundidade de 4,0 m, serviu para abrir espaço para entrada das máquinas perfuratrizes das Hollow Auger. A segunda etapa, atingindo 7,0m de profundidade, permitiu a execução das lajes subpressão, novos blocos de fundação e conclusão das cortinas periféricas.

A consolidação entre as antigas estacas Franki e as novas de reforço foi executada através de um bloco único, provisório, no nível de –4,0m. Este bloco provisório, repetido de forma definitiva no nível final –6,50m, foi depois demolido através de corte por fio diamantado, processo que eliminou riscos de vibração na estrutura.

Contarini contou que uma estaca Franki que foi deixada aparente será cercada com vidro, como exemplo do trabalho realizado na estrutura do prédio.

Eduardo Couso, diretor da Consultrix, empresa de consultoria nas áreas de mecânica dos solos e fundações, que participou da obras como autora e fiscalizadora do projeto de fundações e cortinas, disse que a logística foi a coisa mais importante da obra, que não poderia interferir com o funcionamento do shopping.

Estiveram envolvidos no projeto e na execução da obra a CIMA Empreendimentos do Brasil, a Bruno Contarini Engenharia (projeto estrutural e soluções técnicas), o engenheiro Paulo Frederico Monteiro (consultoria de fundações), a TEPREM Recuperação Estrutural, a Consultrix (projeto e consultoria de fundações e solos), a Soloteste (execução de cortinas atirantadas) e a Metalfenas (estruturas metálicas).

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Resultado da Oferta - General Shopping Brasil S.A. (GSHP3)

Resultado da Oferta - General Shopping Brasil S.A. (GSHP3)

O bookbuilding da oferta de acoes da General Shopping Brasil S.A., realizado em
26/07/2007, fixou o preco em R$ 14,00 por acao. Os pedidos de reserva de
investidores de varejo foram atendidos integralmente ate o valor de R$ 4.998,00.
Sobre o que excedeu R$ 4.998,00, foi aplicado um rateio de 23,65%. As ?Pessoas
Vinculadas? foram excluidas da oferta. As informacoes sobre o resultado da
alocacao por investidor encontram-se no arquivo CRCA de cada corretora
consorciada.

A liquidacao ocorreu no dia 01/08/2007.