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Claudia Facchini
Jornal VALOR 06/12/2007
A movimentação na indústria de shopping centers brasileira continua a todo vapor. Por enquanto, dizem empresários do setor, o mercado ainda não foi contaminado pelas incertezas causadas pela crise das hipotecas nos EUA. "A indústria brasileira de shoppings tem uma grande vantagem para os estrangeiros: ela é madura. Mas, como sempre, tudo é uma questão de preço. Se o Brasil ficar caro demais, os investidores deixarão de vir", diz Marcelo Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) e principal executivo da Ancar, empresa nacional de shoppings que associou-se em 2006 ao fundo canadense Ivanhoe Cambridge.
Além das aquisições, muitos grupos estão construindo novos complexos comerciais. De acordo com a Abrasce, 12 shoppings foram construídos em 2007 e outros 23 empreendimentos devem sair das pranchetas no biênio 2008/09. Além disso, metade dos 358 shoppings existentes está em expansão.
De acordo com um executivo da CB Richard Ellis (BCBRE), que presta consultoria imobiliária, a empresa continuou recebendo vários pedidos de avaliação de shoppings nos últimos dois meses. Até 2006, a CBRE costumava fazer entre 15 a 20 avaliações por ano. Só neste ano, foram realizadas cerca de 60.
A saída dos fundos de pensão, como a Previ ou a Petros, que acaba de vender sua participação no complexo Market Place para o Grupo Iguatemi, contribuiu para aquecer as aquisições. A expectativa é de que os fundos, que ainda têm ativos para vender, continuarão alimentando o mercado, não só de shoppings mas também de imóveis comerciais.
Segundo uma fonte que está assessorando a venda de três grandes imóveis em Porto Alegre e São Paulo, 35 candidatos interessaram-se pelo pacote, que está avaliado em torno de R$ 100 milhões. Se somadas todas as ofertas apresentadas, a quantia supera R$ 3 bilhões. "Todo este dinheiro está em circulação no mercado, em busca de investimento", afirma o executivo.
Os preços, em contrapartida, não param de subir. Os investidores pediam há dois anos uma taxa de desconto (os juros utilizados para calcular o valor dos empreendimentos) de 15% ou 13%. Hoje, essa taxa já está em 10%.
Mas o mercado continua comprador. Além dos players que já entraram, é esperado que novos investidores cheguem ao país, como a chilena Cencosud. Desde que a empresa comprou a rede de supermercados GBarbosa, a segunda maior na região Nordeste, há uma grande expectativa de que o grupo ingresse também em outros segmentos, como shopping e varejo de material de construção. A Cencosud atua nesses mercados no Chile, Argentina e Colômbia.
Uma das maiores empresas de shopping dos Estados Unidos, a Kimco, está colocando um pé no Brasil por meio de uma parceria com o grupo imobiliário brasileiro Lindencorp, que associou-se em 2006 ao PDG Realty, fundo de investimento controlado pelos ex-sócios do banco Pactual. Nos EUA, a Kimco constrói shoppings de vizinhança e tem uma forte aliança com a varejista Wal-Mart, com quem também atua em conjunto no México. No Brasil, a Kimco já entrou em contato com a filial do Wal-Mart, que é líder nas regiões Nordeste e Sul. No entanto, não há ainda nenhum projeto concreto entre as duas empresas no país.

Apesar das notícias veiculadas. Não estou recomendando nenhuma compra/cobertura de ações das ESCs, no momento.
Bom final de semana!


A empresa enviou a Bovespa o seguinte comunicado:
BR MALLS PARTICIPACOES S.A., adquiriu nesta data, atraves de uma de suas controladas, 100% da quotas da SPE Classic, empresa que detem as seguintes participacoes:
i) 1,1% do empreendimento denominado Shopping Center Iguatemi Belem
ii) 3,0% do empreendimento denominado Shopping Metro Tatuape
iii)5,0% do empreendimento denominado Shopping Center Sao Luis
O Shopping Center Iguatemi Belem situa-se na Capital do Estado do Para e possui
18.365 m2 de ABL, 209 lojas e 1.000 vagas de estacionamento. Com a aquisicao acima mencionada, a BR MALLS passara a deter, em Area Bruta Locavel (ABL), 13,3% do Shopping Center Iguatemi Belem.
O Shopping Metro Tatuape esta localizado na capital paulista, conectado a Estacao Tatuape do Metro. O shopping possui 33.409 m de ABL, com fluxo mensal de 1,5 milhao de pessoas.
O Shopping Center Sao Luis situa-se em Sao Luis, Maranhao, e possui 34.000 m de ABL, com 115 lojas. Apos a mencionada aquisicao, a BR MALLS ampliou o ABL Proprio de 369,7 mil m2 para 372,6 mil m2, com participacoes em 30 shoppings centers (sendo um em construcao), e aumentou seu ABL Total para 894,3 mil m2.
Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2007

Já estou cansando vocês com esse assunto de gaps, mas de novo dois "buracos" foram abertos, e tenho que comentar, para falar do porque da existência dos "flippers" pois eles só cumprem o seu papel de fechar esses gaps, se é que tem tanto poder assim, pois só sai uma merreca para eles.
Ação da Bovespa Holding saiu de R$ 23,00, no teto das estimativas e abriu no dia seguinte a R$ 32,00 (alta de 39%), o mesmo aconteceu com a BMEF3 da BMF (Bolsa de Mercadorias Futuros) agora, que saiu de R$ 20,00 e abriu a R$ 25,00 (alta de 25%) como mostram os gráficos deste "post", vão voltar nos preços de lançamento. É esperar para ver.
Então para que entrar em IPOs, se o preço vai voltar?? Só mesmo para pegar esse "pulo do gato" e por não pagar corretagem.
PS: Me perguntaram que eu acho da BRML3, acho que fica nisso aí, quietinha, pois está no que chamo de "teia de aranha", apesar de ter pontos de compra e venda definidos, mas numa faixa curta, não dá jogo. Continuemos observando... Fora!