sexta-feira, 14 de março de 2008

[Fora-tópico] Ouro BM&F chega no objetivo de R$ 55,20!

O ouro BM&F 250 gramas, atingiu o seu primeiro objetivo hoje, está R$ 55,00. Com uma rentabilidade de 10 %, em 2008, acima do CDI.

Com um canal de alta amigo!

Enquanto isso o FED dos EUA continua apertando o botão da "morfina de emergência". Voltemos aos gráficos, olhando com lupa, pois o momento pede isso.

Bom final de semana!


quinta-feira, 13 de março de 2008

Setor de shoppings cresce e disputa gestores qualificados.

Eu estou aqui!!...
Esse MBA de gestão de shopping centers acontece apenas em Sampa!
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Por Andrea Giardino, de São Paulo 03/03/2008 Gustavo Lourenção / Valor

Simões, que chegou à gerência-geral do Galleria Shopping, do grupo Iguatemi, buscou um curso de especialização na área

O aquecido mercado de shopping centers no Brasil está provocando uma verdadeira reviravolta não apenas no perfil dos profissionais que atuam na área, como no próprio quadro de executivos. Alguns cargos estão sendo criados dentro das empresas, o volume de contratações tem aumentado consideravelmente e a figura do administrador, antes associada à dos "síndicos de condomínios", passou a ser comparada com a de "prefeitos de mini-cidades".

"Existe uma intensa movimentação tanto entre profissionais do próprio setor, que apenas trocam de endereço, quanto de pessoas vindas de outras áreas", afirma Gustavo Parise, gerente da divisão de varejo da Michael Page, empresa especializada no recrutamento de executivos para média gerência. "Só em 2007, trabalhamos aproximadamente 30 vagas. Número que deve ser ainda maior este ano devido aos investimentos anunciados em novos empreendimentos".

Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que o setor cresceu 16% ano passado em comparação a 2006, registrando um faturamento de R$ 58 bilhões. No total, 10 centros de compras foram abertos e a previsão para os próximos dois anos é de que sejam lançadas mais 30 unidades em todo o país. "Expansão que vai gerar uma falta de profissionais. Não há gente suficiente para ocupar todas as vagas que serão criadas", alerta Marcelo Carvalho, presidente da entidade.

O cenário altamente favorável tem levado muitas empresas a formar talentos internamente para evitar um "gap" de profissionais no futuro. É o caso da BR Malls, maior grupo de shopping centers do país e braço da GP Investimentos, que no final de 2007 criou seu programa de trainees. Os selecionados desenvolverão projetos em uma das diretorias e terão parte do salário atrelado a resultados (meritocracia), além do pagamento de bônus.

A remuneração variável, inclusive, é uma das armas adotadas por algumas companhias para reter os funcionários, diz Parise da Michael Page. Ele explica que com o mercado aquecido, é normal para o varejo pagar mais do que a indústria quando se trata de bônus. "Se na indústria, a média é de até três salários de bônus por ano, no varejo eles chegam a 10", afirma.

Não é à toa que frente a salários atraentes e a possibilidade de abraçar novos desafios muitos profissionais decidem fazer carreira na indústria de shoppings. O engenheiro Fernando Simões, 39 anos, gerente-geral do Galleria Shopping - que possui 50% de participação do grupo Iguatemi -, em Campinas (interior de São Paulo), nunca cogitou ir atrás de oportunidades fora do setor.

O executivo iniciou sua trajetória profissional no Galleria, há quase 16 anos, na área de operações. Apesar de sempre ter cuidado da parte de segurança, jardinagem, estacionamento e serviços técnicos, sempre quis direcionar sua carreira para a área de gestão. Em 2005, resolveu fazer o MBA em gestão de shoppings centers da Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Abrasce. A aposta deu tão certo que um ano depois Simões foi promovido a gerente-geral.

E de quebra, passou de aluno a professor da escola. "Após dar palestras durante o curso, fui convidado a ensinar a disciplina de gestão de operações no MBA", conta. Ele acredita que o boom de novos empreendimentos esperado para os próximos dois anos deve contribuir para a escassez de mão-de-obra qualificada. "Existe muita dificuldade para contratar", afirma. O que, na sua visão, tem estimulado a abertura de cursos voltados para o setor, além de programas de qualificação de recém-formados. "A opção é capacitar gente de fora para suprir essa falta de profissionais".

Além de formar os talentos internamente, o Sonae Serra - maior conglomerado português que abandonou a atuação no setor de supermercados e passou a investir pesado na indústria de shoppings -, optou por uma iniciativa interessante. Aproveita sua presença em países como Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia, Romênia e o próprio Brasil para promover intercâmbio entre os executivos.

"É uma forma de permitir que os líderes aprendam a ter uma visão global", diz João Pessoa Jorge, presidente do Sonae no Brasil. Em média, os executivos ficam fora um período que varia de seis meses a um ano. "Acredito ser uma oportunidade bastante rica, por abrir perspectivas de novos mercados e carreira", diz. Jorge explica que nas operações brasileiras quase não existe uma busca por profissionais de mercado quando é necessário admitir ou substituir alguém. "Formamos todos em casa", afirma. No país o Sonae administra nove shopping centers (oito em São Paulo e um em Brasília), além de ter mais um em construção, em Manaus, o que deve gerar novas contratações. Hoje, de acordo com o presidente, 380 pessoas trabalham para o grupo espalhadas nos departamentos operacionais e administrativos.

Outro exemplo de quem vem aproveitando a boa maré do mercado de shoppings é Carlos Zanetti, 61 anos. O executivo que acumula experiência de 15 anos no setor, estava como consultor antes de ser chamado para comandar o Shopping Frei Caneca, em São Paulo. Há pouco mais de duas semanas, assumiu a superintendência do centro comercial e na sua opinião, nunca o mercado esteve tão promissor quanto no último ano. "Alguns anos era mais intenso o troca-troca de cadeiras entre os profissionais de shopping. No entanto, os talentos estão se esgotando com a expansão do setor e a vinda de profissionais de outras áreas começa a ser realidade", observa.

Tudo, explica, resultado de uma concentração maior de empresas, formação de novos grupos e investimentos externos. Se antes os shoppings eram administrados por grupos familiares, atualmente o que se vê são conglomerados com apetite e caixa sobrando para sair às compras. Uma elite formada por quatro grandes nomes - Iguatemi, Multiplan, BR Malls e General Shopping - levantaram R$ 2,4 bilhões com IPOs (sigla em inglês para oferta pública inicial). Enquanto do outro lado há ainda gigantes como Brascan, Ancar, Sonae Sierrae Aliansce à procura de aquisições, reforçando o processo de concentração da área.

Desta forma, estão promovendo uma mudança radical no modelo de gestão da indústria de shoppings. O que por tabela atingiu os executivos que comandavam os empreendimentos. "O profissional precisa ser bem mais preparado, porque a competição é muito maior e o nível de exigência das empresas aumentou", destaca Carvalho, da Abrasce. Hoje, ele não cuida apenas da parte operacional, mas precisa ter uma visão macro, de estratégia e negócios. "Antes as empresas não eram abertas. Agora estão listadas na Bolsa e os acionistas exigem delas informações sobre resultados financeiros", destaca.

Em meio a essa expansão que promete acelerar ainda mais, a indústria de shoppings tem buscado talentos também em empresas ligadas ao varejo. "Até porque são atividades similares e com o mesmo ritmo", explica Zanetti, do Frei Caneca. Ele mesmo quando ingressou no setor de shopping em 1994 (participou do primeiro projeto de de 'outlet' no país, que acabou sendo mal-sucedido) havia deixado para trás uma trajetória de 12 anos na Alpargatas. Lá ocupava uma diretoria da divisão de varejo.

quarta-feira, 12 de março de 2008

BRMALLS anunciou EBITDA de R$48,2 milhões no 4T07, crescimento de 121,8% sobre o 4T06, e daí!


Rendimento da BRML3:

-2.40 % (30 dias)
-17.94 % (6 meses)

Durante o 4T07, a receita bruta da BRMALLS cresceu 121,4%, alcançando R$81,8 milhões. A receita bruta acumulada do ano de 2007 alcançou R$222,7 milhões, um crescimento de 128,7% quando comparado ao ano de 2006.

O NOI consolidado do 4T07 alcançou R$67,8 milhões com margem de 91,0%, crescimento de 140,4%. O NOI consolidado acumulado para o ano de 2007 alcançou R$171,6 milhões com margem de 86,9%, aumento este de 132,4% sobre o ano de 2006.

O EBITDA ajustado pelas despesas não recorrentes incorridas durante o 4T07 alcançou R$48,2 milhões, um aumento de 121,8% quando comparado com o mesmo período em 2006, e R$140,6 milhões durante o ano de 2007, um aumento de 143,5% quando comparado ao ano de 2006. Já o EBITDA ajustado Proforma alcançou R$202,2 milhões para o ano de 2007, um aumento de 250,2% sobre o ano de 2006;

O FFO ajustado pelas despesas operacionais não recorrentes alcançou R$21,0 milhões durante o 4T07, crescimento de 6,9% e R$78,8 milhões durante o ano de 2007, crescimento de 98,5%. O FFO ajustado Proforma alcançou R$83,3 milhões no ano de 2007, crescimento de 110,0% sobre o ano de 2006. A margem FFO alcançou 27,8% no 4T07 e 38,1% no ano de 2007 e 29,5% no Proforma;

Durante o ano de 2007, a BRMALLS cresceu 311,2% em ABL próprio adicionando 281,8 mil m2 ao seu portfolio e 277,7% em ABL Total, ou 659,1 mil m2;

Durante o ano de 2007, a BRMALLS concluiu 39 transações adicionando 23 shopping centers ao seu portfolio. Só no 4T07, a empresa adquiriu participação em 3 novos shoppings e concluiu 8 transações. No total, se tivéssemos concluído todas as transações no dia 1 de janeiro de 2007, teríamos adicionado em 2007 aproximadamente R$133,0 milhões de NOI projetado ao nosso portfolio existente. Atualmente o NOI realizado do nosso portfolio adquirido está, em média, 11,5% acima do NOI projetado na época da aquisição;

Para financiar todo seu crescimento, a BRMALLS foi extremamente bem sucedida acessando o mercado de capitais diversas vezes durante o ano, captando aproximadamente R$2,6 bilhões ao todo.

terça-feira, 11 de março de 2008

Grupo Catuaí não está na Bovespa!

Reportagem Valor:

Grupo Catuaí investe R$ 320 milhões em quatro shoppings
Marisa Cauduro/Valor

Khouri, presidente do grupo Catuaí, anuncia hoje a construção de seu segundo centro de compras em Londrina

O grupo Catuaí, criado nos anos 70 para atuar na construção civil, está reforçando sua posição no segmento de shopping centers, com investimentos que somarão R$ 320 milhões até 2010 em quatro empreendimentos em municípios do Paraná. Um deles, o Londrina Norte, que terá 183 lojas, será lançado hoje no mesmo município onde, 17 anos atrás, foi inaugurado o Catuaí Londrina, que atualmente está em reforma para ampliar o número de lojas de 240 para 335.

Em outubro, o grupo fincou o pé na vizinha Maringá e começou a construir um shopping com 231 lojas. Agora, prepara para o primeiro semestre a entrada em Cascavel, no oeste do Estado, com a construção de um empreendimento com capacidade para abrigar 190 lojas, em um terreno comprado há 12 anos.

O presidente do grupo, Alfredo Khouri, disse que, somados aos gastos indiretos com montagem das lojas e infra-estrutura, os investimentos totalizarão cerca de R$ 580 milhões nas quatro unidades. Para o Londrina Norte estão previstos ao todo R$ 150 milhões, sendo R$ 80 milhões próprios. O empreendimento ficará em uma área oposta ao do outro shopping e deverá ser inaugurado em novembro de 2009. "A região norte é nova e vínhamos tentando comprar o terreno há oito anos", contou o empresário.

Para o shopping que o grupo já possui na cidade estão previstos R$ 80 milhões na expansão, sendo R$ 50 milhões próprios. A reforma deverá ser concluída em outubro, para aproveitar as vendas de fim do ano. Na unidade de Maringá serão investidos R$ 180 milhões (R$ 100 milhões próprios) e, na de Cascavel, R$ 170 milhões (R$ 90 milhões próprios).

O lançamento do Londrina Norte acontecerá apenas três dias depois de a Sonae Sierra Brasil anunciar que também construirá um shopping em Londrina, que é a segunda maior cidade do Paraná (500 mil habitantes), em parceria com um sócio local, a empresa Marco Zero. Nele estão previstos R$ 135 milhões em investimentos e a inauguração deverá acontecer em março de 2010. De acordo com a empresa, com nove centros comerciais e de lazer em funcionamento no país e outro em desenvolvimento em Manaus (AM), ele ficará em um complexo com hotel, prédios residenciais e comerciais, teatro e um centro de convenções.

Khouri diz que respeita o Sonae e outros grupos e a chegada de concorrentes não altera seus planos. "O interior do Paraná vive um bom momento", argumenta, não só em referência ao que acontece no campo, mas na economia como um todo. "Esperamos a hora certa para investir e estaremos nas principais cidades do Estado, menos a capital." O empresário adiantou que negocia a entrada de parceiros nesses empreendimentos, entre eles fundos de investimentos. E, prepara para 2009 a chegada em outros Estados do sul e do sudeste.

Sem citar números, Khouri contou que, entre 2003 e 2007, o faturamento do grupo no mercado de shoppings cresceu 75%. Pelos planos atuais, até 2010 o Catuaí terá acumulado 156 mil m2 de área bruta locável. O grupo diz que acumula "mais de mil obras construídas em várias cidades brasileiras" e sede administrativa em São Paulo.

segunda-feira, 10 de março de 2008

"Tinha um touro no shopping, mas vendo direito..."

A Vaca Drummond foi parar no Shopping Leblon

Tinha um touro no shopping, quando eu fui esse final de semana! Mas vendo direito, era uma vaca e ainda por cima "estava lendo". Perfeito! Logo...

Tenham paciência com o mercado das ESCs.

PS: Vale chegando aos R$ 46,00 e Ibovespa aos 60 mil conforme falei, isso num primeiro momento!

Indústria de shopping centers cresce 16% em 2007.

A indústria de shopping centers no Brasil fechou o ano de 2007 com faturamento de R$ 58 bilhões, o que representa um crescimento de 16% em relação ao ano anterior, segundo levantamento anual realizado pela Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers).


'Mesmo com todos os fatores positivos que alavancaram o bom desempenho dos shoppings, nossa previsão era de um incremento de 13% nas vendas', explica, em nota, o presidente da associação, Marcelo Carvalho. Segundo o presidente, a expansão na oferta de crédito, os juros mais acessíveis com inflação controlada, o crescimento do emprego formal e consequente aumento da massa salarial são alguns dos elementos que explicam a expansão. (Redação - InvestNews)