sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

BRMALLS (BRML3) "enfrenta as torcidas" agora!


BRMALLS (BRML3) perdeu o seu nível comprador importante, o dos R$ 18,90, chegou a ir, na recente baixa, a uma mínima de R$ 16,10. Fechou ontem a R$ 18,00, alta de 2,85%. A projeção dessa perda de suporte é lá pelos R$ 13,00 (glup).

Nesse nível agora (o dos R$ 18,90) já encontrou e vai encontrar sempre as torcidas do Vasco, Flamengo, Corinthians, Palmeiras, etc... Vendedoras.

Bricadeiras a parte, noto que ainda é pior o quadro, pois caiu para a banda de baixo. Lembram-se aquelas bandas à 45° (graus) que falei em postagens anteriores, como mostra o gráfico acima, as bandas continuam valendo. Está feio.

Vamos continuar observando fora, claro.

Segue abaixo movimento do pregão passado. Clique para ampliar!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Shoppings tentam ficar longe da crise.

Será que conseguem??



Segue a matéria do Jornal Valor da Claudia Facchini 01/02/2008.

(clique na figura para aumentar)


A crise no mercado imobiliário americano não deve esfriar neste ano o frenesi de aquisições por que tem passado a indústria brasileira de shopping centers desde meados de 2006. Este é o diagnóstico feito por analistas e empresários do setor ouvidos pelo Valor.

O nervosismo e a volatilidade nas bolsas tendem a inibir novas captações por meio de emissão de ações, mas existem outras fontes de recursos às quais as grandes empresas poderão recorrer para continuar bancando seus investimentos, como os empréstimos bancários. As instituições financeiras não fecharam as torneiras e as linhas de crédito para o setor continuam abertas.

Os shoppings são vistos pelos investidores como um negócio imobiliário, setor que está no epicentro da crise que arrastou para baixo as bolsas no mundo todo. Nos Estados Unidos, as ações das grandes empresas de shoppings foram penalizadas. Os papéis do Simon Group, o maior grupo do setor no mundo, e da General Growth Properties (GGP), que é sócia da Aliansce no Brasil, acumulavam em 12 meses quedas de 28% e 42%, respectivamente, até 18 de janeiro na bolsa de Nova York.

No Brasil, as ações das empresas listadas na Bovespa - Iguatemi, Multiplan, BR Malls e General Shopping - também sofreram. Todas perdem para o Ibovespa desde o seu lançamento na bolsa (ver quadro).

O presidente da General Shopping, Alessandro Veronezi, tem esperanças de que a bolsa volte à normalidade. Ele planeja antecipar para o segundo semestre de 2008 a venda de uma nova quantidade de ações, antes prevista para 2009.

Nesta semana a General Shopping participou em Nova York, a convite da Merril Lynch, de uma apresentação de empresas imobiliárias brasileiras para investidores estrangeiros. Cerca de 50% das ações da General Shopping está nas mãos de investidores americanos e outros 25% com europeus.

Com a crise, Veronezi aproveitou o evento para convencer os investidores de que o Brasil não é os EUA. Enquanto o mercado imobiliário e o varejo americanos estão sendo fortemente castigados pelo colapso na capacidade de pagamento dos consumidores, o Brasil passa por uma situação inversa, tanto do ponto de vista da inadimplência e do grau de endividamento. Enquanto o mercado de shoppings americano está concentrado nas mãos de três grandes grupos - Simon, GGP e Westfield -, mais de 50% dos empreendimentos brasileiros pertencem a pequenos empresários e são alvos de aquisições.

Uma elite de empresas - conhecidas como "consolidadoras" - saiu à caça de oportunidades e desencadeou um processo de concentração. Fazem parte deste time as quatro empresas listadas na Bovespa, além da Aliansce, Brascan, Ancar e Sonae Sierra. A Aliansce anunciou, por exemplo, que tem cinco aquisições em processo avançado de negociação e que espera fecha-las nos próximos dias. A empresa também pretendia fazer um IPO, mas desistiu após a instabilidade. Para manter-se no jogo, os sócios da Aliansce - a GGP, o fundo Gávea e o empresário Renato Rique - decidiram bancar uma verba de R$ 600 milhões, que serão gastos em aquisições e projetos.

Mesmo se o mercado de capitais continuar volátil e avesso a riscos, os analistas afirmam que as empresas brasileiras de shoppings ainda têm um grande potencial de alavancagem. "O nível de endividamento das empresas, principalmente da Iguatemi e da Multiplan, é muito baixo", afirma um analista da corretora Link, que prevê que a movimentação na indústria de shoppings continue aquecida neste ano. Essas duas empresas poderiam, facilmente, contrair dívidas para financiar aquisições, expansões ou novos empreendimentos.

"Nós já tínhamos linhas disponíveis nos bancos e elas não foram fechadas (após as turbulências)", diz o presidente da General Shopping, que também avalia captar recursos por meio de dívida neste ano. A empresa foi a última a abrir o capital das quatro administradoras de shoppings listadas na Bovespa e embolsou, com a operação, R$ 267 milhões.

Ao todo, as quatro empresas levantaram R$ 2,4 bilhões com as ofertas públicas iniciais de ações (IPO). A Iguatemi conseguiu R$ 549 milhões; a Multiplan, R$ 657 milhões e a BR Malls, R$ 925 milhões. Mas parte do dinheiro já foi gasta em aquisições, expansões e nos projetos chamados "greenfield" (construção do zero).

De acordo com a Link, a BR Malls é a empresa mais alavancada. O braço de shopping centers da GP Investimentos possuía, até o fim do terceiro trimestre, um endividamento em torno de R$ 1 bilhão, destes R$ 600 milhões venciam no curto prazo. A companhia, porém, tem uma geração de caixa suficiente para realizar investimentos.

Além de aquisições, a BR Malls anunciou no ano passado o investimento em seis projetos "greenfield". Segundo a Link, a corrida por aquisições inflacionou os preços, o que faz com que os investidores passassem a cobrar das empresas mais investimentos em projetos "greenfiled", que possuem melhores taxas de retorno.

Voltando...


Olá todos, espero que estejam bem.

Estou voltando de férias/Carnaval hoje, vou colocar toda a correspondência em dia, o mais breve possível e arrumar o Blog. Tenho muita coisa nova que ficou acumulada e vou mandando aos poucos, sem contar a análise dos mercados / ativos.

Repito, apesar de minhas análises se basearem 99,9% na escola técnica/gráfica, coloco textos de cunho fundamentalista. A análise fundamentalista nunca deve ser deixada de lado, e sim ser utilizada em conjunto com a análise técnica. Mas aqui no Blog, essa escola se resume em textos e notícias divulgadas pela CVM, mídia, etc.

Obrigado pela audiência.