quinta-feira, 19 de março de 2009

Índice da banca norte-americana acima dos 7400! Vamos observar esse movimento!


Os mercados norte-americanos encerraram em terreno positivo, já subindo 15% desde a grande queda, rompendo a resistência dos 7400 pontos tendo conseguido anular as perdas da véspera – S&P 500 (+3,21%) e Nasdaq 100 (+4,08%) com os investidores reagindo bem aos números relativos ao mercado mobiliário e devido a alguma especulação em torno de novos planos para impulsionar a economia.

Em termos setoriais, destacamos a valorização de cerca de 6% registrada pelo índice da banca norte-americana; Quanto a Macroeconomia, realce nos EUA para a divulgação do índice de preços do produtor, que registrou um aumento de 0,1% em Fevereiro (vs 0,4% estimados), ao passo que o mesmo indicador excluindo alimentação e energia aumentou 0,2% no período vs 0,1% esperado.

No que diz respeito à construção de novas habitações, foi iniciada a construção de 583 mil novas habitações no mês de Fevereiro, um valor claramente acima das 450 mil antecipadas pelo mercado. Na Alemanha, foi revelado o indicador Zew relativo ao sentimento econômico, que registrou uma leitura de -3,5 pontos, melhor do que os -8 pontos esperados pelo mercado.
Vamos observar esse movimento com toda calma do mundo!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Consumidor compra mais serviço no shopping


Marcelo Bertini, presidente da Rede Cinemark, comemora o mês de janeiro, quando a venda de ingressos aumentou 41% em relação a janeiro de 2008


Claudia Facchini e Lílian Cunha, de São Paulo
10/02/2009 Jornal VALOR

Mesmo com a crise, os estacionamentos e corredores dos shoppings continuam cheios em São Paulo, sobretudo em dias de chuva, o clima que mais agrada a executivos do ramo. Mas não se vê tantas pessoas carregadas de sacolas. Muitas delas querem apenas ir ao cinema, almoçar em um restaurante ou em um fast-food da praça de alimentação, tomar um café ou cortar o cabelo.

Os setores de lazer, serviços e refeição são os que apresentam os melhores desempenhos nos shoppings, em especial nos últimos cinco meses, quando o crédito para consumo de bens de maior valor tornou-se caro e escasso. Já as "âncoras" - grandes lojas de vestuário ou eletrônicos, com áreas superiores a mil metros quadrados - são as que mais estão sofrendo.

Em um relatório sobre a Renner, segunda maior varejista de vestuário do país, um analista do banco Credit Suisse afirma que as vendas em janeiro "continuam fracas, assim como no quarto trimestre, devido à menor confiança dos consumidores". O público das grandes lojas, como a Renner, Riachuelo e Casas Bahia, paga suas compras em parcelas e depende da oferta de crédito, diferentemente de outros setores, explica Luiz Fernando Veiga, diretor-executivo da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Enquanto executivos das grandes cadeias de vestuário têm motivos para se preocupar, o presidente da Rede Cinemark no Brasil, Marcelo Bertini, comemora uma bilheteria que há muito tempo não via. "Foi o melhor janeiro de muitos anos", diz Bertini. No mês passado, 3,823 milhões de pessoas foram a uma das 394 salas da rede. São 41% mais que o público de 2,711 milhões registrado em janeiro de 2008 e 48% mais que o do mesmo mês de 2007.

No Bob's, rede de fast-food com a maior cobertura geográfica do país, os planos de expansão são ainda mais agressivos do que ano passado, quando foram inaugurados 80 pontos-de-venda. "Pretendemos abrir mais de 90 unidades", diz Ricardo Bomeny, presidente da cadeia nacional de lanchonetes, que hoje possui 660 lojas.

O melhor resultado dos setores de serviços e lazer também se deve ao próprio empenho dos shoppings, que dedicaram mais espaço a esses negócios, como praças de alimentação, academias e cinemas, para atrair tráfego em dias diferentes da semana.

Em uma das maiores cadeias nacionais de shopping centers do país, as receitas das operações de lazer e alimentação cresceram 20% e 15%, respectivamente, no quarto trimestre em relação a igual período de 2007. As lojas-âncoras, ao contrário, não puderam contar com a sorte no verão da crise.

Nessas lojas maiores, as vendas tiveram crescimento próximo a zero no quarto trimestre na mesma cadeia de shoppings. Até as marcas-satélites - grupo formado por lojas menores e que costuma representar até 80% das áreas dos shoppings - estão se saindo melhor que as grandes varejistas, com aumento de 13% nas vendas do último trimestre.

Na Multiplan, maior rede de shoppings em faturamento do país, o cenário é o mesmo. As operações de alimentação fecharam o ano de 2008 com um crescimento nas vendas de 12,3% pelo critério "mesmas lojas", que considera apenas as áreas existentes em igual período de 2007 para efeito de comparação.

As grandes varejistas de vestuário cresceram muito menos - 6,6% - pelo mesmo critério. As lojas de roupas de menor porte, em compensação, apresentaram um forte aumento, de 13,2%, nas vendas do ano passado. A Multiplan possui participações acionárias em 12 shoppings, entre eles o Morumbi e Anália Franco em São Paulo, e o BarraShopping no Rio, que faturou sozinho R$ 1 bilhão em 2008.

No shopping Eldorado, em São Paulo, as lojas de menor porte também tiveram resultados muito mais fortes que as âncoras. As vendas dos dois grupos cresceram 18% e 2%, respectivamente, em 2008. O empreendimento, que é administrado pela Ancar, atraiu mais lojas- satélites para sofisticar o seu portfólio de marcas como parte de uma programa de revitalização. Em 2008, 20 novas operações instalaram-se no Eldorado - Calvin Klein e as lojas de celulares Oi e TIM, entre elas.

Como as lojas-satélites já não concediam condições muito facilitadas de pagamento, elas acabaram sentindo menos os efeitos do aperto no crédito, afirma o diretor da Abrasce. O público que compra nas lojas satélites, como butiques de grifes, também possui um maior poder aquisitivo. "Talvez essas pessoas tenham viajado menos e gastado mais nos nossos shoppings", afirma o diretor de relações com investidores da Multiplan, Armando d'Almeida Neto.

A forte expansão e consolidação dos shoppings nos últimos três anos também coincidiu com o processo de profissionalização das franquias, o que levou ao melhor resultado das lojas-satélites nos empreendimentos. Segundo Veiga, 24 shoppings devem ser inaugurados no Brasil em 2009, um número recorde e bem maior que o registrado em 2008, quando foram abertos 13 centros comerciais. A área bruta locável (ABL), espaço disponível para lojas, vai aumentar 8% neste ano nos shoppings, que vão ampliar a oferta em 661 metros quadrados.

Com tanto oferta, as franquias terão terreno de sobra para continuar se expandindo. "Há quatro anos, o setor cresce a taxas de dois dígitos", diz Bomeny, que preside a Associação Brasileira de Franchising (ABF). No quarto trimestre, segundo a entidade, as vendas aumentaram 21,5% sobre igual período de 2007 e as perspectivas são que o setor ainda cresça 19,4% neste primeiro trimestre.

A expansão do setor de serviços chama a atenção do BNDES. Em entrevista recente ao Valor, Ernani Torres, chefe da área de pesquisa e acompanhamento econômico do banco, disse que o a expansão do PIB em 2009, do lado da oferta, será sustentada pelos serviços.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Blog de Shopping Center Shopping Centers Empresas

Momento de Reflexão num shopping

Pessoalmente gostaria de pedir desculpas pela demora nas atualizações. Depois de iniciado este espaço como teste, não venho tendo a mesma disponibilidade por problemas de ordem pessoal e profissional.

Com isso, manter o Blog nesta atual “fórmula” veio se tornando também uma tarefa que foi exigindo de mim mesmo, mais cuidados no que venho a expor sobre o assunto de maneira que o tempo gasto, para manter-lo atualizado, se tornou bem maiores com o passar dos últimos meses em comparação com o seu início.

Sendo assim, o rítimo foi um pouco alterado, não por falta de conteúdo, mas por questões de responsabilidade no que tenho mostrado, deixando na dúvida se este se tornaria um espaço continuaria sendo apenas particular ou formalizado com mais integrantes formando uma equipe. Enquanto não encontro uma solução viável, serei grato pela sua total compreensão de todos.

Abraços e vamos acompanhar o Mercado!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O Ibovespa vai a 22.000 pontos!


Olá espero que estejam bem.

Eu uso esse blog também para testar minhas previsões sobre os mercados e dar minha "cara a tapa". Como diz um conhecido meu, tenho muitos "ânus de mercado" já passei por todo tipo de situação nesse nosso mercado, por isso vou arriscar mais uma previsão.

Estamos num momento de alta de médio prazo, depois da queda de maio de 2008, o Ibovespa agora veio de 29438 ( respeitado a faixa de Fibonacci ) até 42400, alta de 44%. Esse demorado repique afinal veio. Mas não devemos esquecer que estamos am baixa de longo prazo, podendo o Ibovespa ir nesse repique até 54000 pontos que vai continuar nessa situação de baixa de LP, vide média.

Estamos no meio de uma crise mundial, na minha opinião, o Ibovespa deve procurar o fundo do canal, como mostra o gráfico abaixo, o suporte por volta dos 22000 pontos no momento.





Agora vamos observando e andando...

Os comentários e dados divulgados nesse informativo, destinam-se a manter os investidores informados, e não constituem oferta de venda ou solicitação de compra de títulos mencionados.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Rondônia é aposta da Ancar Ivanhoe para driblar a crise.




Rondônia é aposta da Ancar Ivanhoe para driblar a crise
Heloisa Magalhães, do Rio 22/01/2009 Jornal Valor

Em Rondônia, crise passa ao largo. O Estado vem sendo beneficiado pelo crescimento do agronegócio, de obras de infra-estrutura, da construção civil, além da instalação do complexo hidrelétrico do rio Madeira, só este orçado em R$ 12 bilhões. Logo, não foi por falta da atratividade que a capital Porto Velho, com quase 400 mil habitantes, ganhou o primeiro shopping center, em novembro de 2008.

Marcelo Carvalho, da Ancar: grupo investiu no Estado que abriga o complexo hidrelétrico do Madeira e obras do PAC

Uma proposta que para Marcelo Carvalho, co-presidente da Ancar Ivanhoe, responsável pelo empreendimento, viabiliza-se pelo crescimento econômico da região e pelo pioneirismo. O grupo investiu R$ 90 milhões e atraiu para Rondônia as primeiras unidades de redes como Lojas Americanas, Renner, C&A, Marisa, McDonald's, Bob's, Spoleto, Café do Ponto e Vivenda do Camarão.

O Porto Velho Shopping tem, além de quatro âncoras (Americanas, Renner, C&A e Marisa), 150 lojas satélites e os primeiros cinemas da cidade. O secretário de comunicação do governo de Rondônia, Marco Antonio Santi, é entusiasmado com a região. Paranaense, vendeu tudo o que tinha em Londrina, onde morava, e se fixou em Porto Velho. Por telefone, disse que há uma expectativa de a cidade receber nos próximos anos cerca de 100 mil novos habitantes com bom poder aquisitivo, devido aos novos investimentos.

"Não tínhamos mão-de-obra especializada. Um exemplo é o McDonald's. Ainda não foi aberto porque está treinando o pessoal. Todas as lojas treinaram. Muita gente está vindo de fora. A Votorantim está construindo uma fábrica de cimento. Há dezenas de novos condomínios residenciais numa cidade em que 3% dela tinha saneamento básico. Dentro do PAC estão sendo investidos R$ 520 milhões na rede de água e esgoto, sendo R$ 180 milhões do governo do Estado", informa.

A Ancar aposta que Rondônia tem tudo para se tornar um case bem sucedido. No Rio, o grupo também foi criativo na gestão dos dois Rio Design, um no Leblon e outro na Barra da Tijuca. Eram ambos voltados para decoração, o que limitava o público. A Ancar redirecionou os dois para um perfil tradicional, com lojas de vestuário e restaurantes, mas acrescentou um quê de sofisticação. O que poderia ser pouco inovador transformou-se em sucesso. No Leblon, onde o alto poder aquisitivo permite a existência de dois shoppings um em frente ao outro (o outro é Shopping Leblon, do grupo Aliansce) o Rio Design vem crescendo, com novas lojas, como as primeiras da linha infantil da Farm (Fábula) e da Le Lis Blanc. Em breve, lá estarão dois novos restaurantes que se tornaram lugares da moda no Rio, o Da Silva e o Alessandro e Frederico.

Com 10 shoppings próprios e responsável pela gestão de cinco de terceiros, o grupo Ancar foi fundado pela família de Marcelo Carvalho. No passado, era dona do banco Andrade Arnaud. Criado em 1926, o banco foi vendido para o extinto Halles, na década de 70, pelos filhos do fundador, Sergio (pai de Marcelo) e Raul Carvalho.

A família criou a Ancar, cujo primeiro shopping foi o Conjunto Nacional (em Brasília). Em 2006, uniu-se ao grupo canadense Ivanhoe Cambridge, dono de 65 shopping centers em vários países do mundo. Os canadenses investiram R$ 160 milhões na Ancar.

Marcelo Carvalho é cuidadoso com números. O grupo é de capital fechado. Ele informa apenas o faturamento em vendas de todos os shoppings da companhia. Em 2008, totalizou R$ 4,2 bilhões. "Nosso faturamento de aluguel mais do que dobrou em 2008. Uma das razões foi a aquisição de quatro shoppings da São Marcos - o Center Vale e o Interlagos, (ambos em São Paulo), e o Downtown e o Botafogo Praia Shopping, no Rio de Janeiro."

O empresário, que é também presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) afirma que dos 23 shoppings previstos para serem inaugurados este ano, pelo menos 90% ficarão prontos. Mas quanto aos planos para 2010, ele não é tão taxativo. Para Carvalho, a palavra de ordem é cautela até que fique clara a extensão da crise no Brasil.