segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Shoppings mortos...nos EUA!


A eventual recessão nos EUA parece aquele cartaz de botequim: "Fiado só amanhã"!

A associação de shopping centers dos EUA divulgou que a temporada de vendas foi a mais fraca dos últimos cinco anos, com avanço dos gastos na casa dos 2,3%, foi baixo, mas não pouco significativo.

Lendo a The Economist, a revista fala que tantos shoppings morreram, ou estão morrendo, que um novo hobby surgiu: a história diletante dos shoppings. Esta tem sido facilitada pela Internet. Sites como o Deadmalls.com e Mallaise recolhem fotos de estacionamentos cheios de mato, praças de alimentação vazias e Papai Noel entediado e tentam explicar como os outrora prósperos shopping centers entraram em uma espiral de queda.


Algumas das avaliaçãoes são irônicas ou de satisfação ou de satisfação com a desgraça alheia. Mesmo assim o tom que predomina é de aflição. Essas histórias online revelam as profundas ligações emocionais que as pessoas podem ter com os shopping centers.

Deadmalls.com é um site independente o mais conhecido para caracterizar os shoppings que fecharam ou estão no processo de queda. O local caracteriza quase 300 listas de shoppings inoperantes ou morrendo, muitas com retratos e narrativas históricas.

Criado em 2000 por Peter Blackbird and Brian Florence como um passatempo, o Web site interesse cresceu, com cobertura detalhada. Os criadores descrevem o Website como uma tentativa de reter as partes de história que puderam de outra maneira ser perdidas com a destruição dessses shoppingss. O local tira proveito das centenas de contribuintes em linha que fornecem ao Web site com os clientes e as fotos que puderam ser de outra maneira difíceis de obter.

Um dos mais tocantes é o site dedicado ao shopping Lakehurst, próximo de Chigago, que foi demolido em 2004. Estimulados por um jornalista local, mulheres e uns poucos homens escrevem memórias sobre incursões ao shopping na época de estudantes, primeiros namoros e até mesmo pedidos de casamento.


Muitos se mostram inconsoláveis com a demolição do shopping, como se estivessem sofrendo com a morte de um parente ou animal de estimação.

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