terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O maior negócio já realizado no setor de shopping centers no país.


A Brascan (BISA3) continua no seu canal de baixa, apareceram uns compradores no nível de R$ 10,40, agora eu acredito que vai mais embaixo perdendo esse nível, podendo ir a R$ 8,00.

[Começa texto do Jornal VALOR] grupo fechou ontem a compra da participação do grupo Malzoni na rede de shoppings Plaza e já promete novas aquisições em 2008. Com presença no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e no Paraná, a estratégia agora é aumentar a presença no mercado mineiro e paranaense e partir para o Norte e Nordeste do país, disse ontem o presidente da holding Brascan Brasil, Luiz Ildefonso Simões Lopes.

Ele aposta no bom momento da economia brasileira que "considera o melhor" desde que atua no mercado. "O crescimento está sendo impulsionado por investimentos externos, o que é inédito na história do país", disse.

O Jornal Valor antecipou, a operação ficou acima de R$ 1,5 bilhão. Trata-se do maior negócio já realizado no setor de shopping centers no país. A Brascan Brazil Real State Partners comprou a participação de Paulo Malzoni que detém 70% no shopping Paulista, 50% do West Plaza, 40% no Pátio Higienópolis, 40% no Botafogo Praia Shopping e um terço do shopping Vila Olímpia, em construção.

Paulo Malzoni Filho será o presidente da nova empresa de administração de shoppings que vai gerenciar todos os empreendimentos que se juntam. Ele, que já era executivo do grupo Malzoni, continua como sócio, mas das empresas de administração e de ativos que estão sendo construídos, como o centro de compras na Vila Olímpia, em São Paulo, que está sendo levantado em sociedade com o grupo Multiplan. Ele disse que a proposta é construir novos shoppings com o grupo Brascan.

"A união foi uma decorrência do movimento que todos os grupos do setor de shoppings tiveram que fazer", explica Malzoni Filho. "Alguns partiram para associações ou fizeram abertura de capital. Esse setor terá poucos e grandes." Segundo ele, desde o começo do ano o grupo trabalhava com a possibilidade de abrir o capital, mas também vinha sendo sondado por vários interessados. "Optamos pela Brascan porque é uma empresa sólida, com experiência de mercado e bem posicionada no Rio, como nós somos em São Paulo", acrescentou o executivo.

Do lado da Brascan onde a palavra de ordem é crescer, só este ano o grupo investiu em aquisições mais de US$ 1,5 bilhão. Há 105 anos no país, atua em áreas diversas como engenharia, imóveis, agropecuária, reflorestamento e energia. Na setor de shoppings centers é proprietário do Rio Sul, na capital fluminense, e de outros sete centros de compras. Com a transação com o grupo Malzoni, a Brascan avança no maior mercado paulista, onde ainda tinha uma presença pequena.

A operação concluída ontem ultrapassa em valor aquela que era considerada até agora a maior operação de shoppings no mercado brasileiro: a venda da In Mont (que inclui Niterói Plaza, São Conrado Fashion Mall, Ilha Plaza e Rio Plaza) para a BR Malls, por R$ 832 milhões.

"Somos agora o maior do país em área bruta locável", disse Simões Lopes. Ele explicou que neste setor é preciso ser grande para vencer. "Não dá para ser pequeno e a razão principal é relativa a custos. Não adianta ter um shopping numa grande cidade. É preciso ter três ou quatro, assim temos um supervisor para todos eles, uma agência de propaganda, aproveitamos as sinergias, o que gera redução de custos. Na negociação com os varejistas, por exemplo, podemos oferecer mais de um ponto. Pode-se se oferecer um ponto no interior e, em paralelo, conceder vantagens no shopping da capital", comentou.

Agora, os próximos passos do grupo são voltados para fortalecer os negócios no Paraná e em Minas Gerais, sempre comprando o controle, e sair para novos estados com parceiros locais.

2 comentários:

Unknown disse...

Boa noite.
Gostaria de saber se essa expectativa de mais queda para o ativo BISA3 é baseada somente em análise gráfica ou se os fundamentos da empresa justificariam esse péssimo desempenho.
A compra desse portifólio de shoppings, a meu ver, nada influencia na cotação da ação, pois somente o ramo de construção da empresa é de capital aberto.

Sergio Luiz Valle disse...

Você tem toda razão Jose!
Coloquei minha anlise e depois um texto de jornal para complementar.

A minha análise para BISA3 foi e é 100% ATécnica. Papel campeão em formações técnicas! Uma maravilha!